O Anuário do Cooperativismo, em 2020, apontava a operação de 5,3 mil cooperativas de crédito no Brasil. Há dois anos, eram pelo menos 15,5 milhões de associados e cerca de 427,5 mil trabalhadores empregados pelo setor, segundo o relatório.
As origens do modelo de cooperativismo de crédito remontam ao distante século 19. Naquela época, os jesuítas criavam áreas rurais produtivas destinadas à compra e venda. O tempo passou e a atividade foi além, ampliando as suas potencialidades.
Atualmente, o cooperativismo de crédito é um dos pilares que contribuem para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
Entre os seus diferenciais, está a inserção dos clientes em uma série de decisões que os correntistas dos bancos comuns não têm acesso.
Neste artigo, apresentaremos a você um panorama completo sobre a atuação das cooperativas em território brasileiro.
Saiba quais são as suas vantagens, como a tecnologia pode ser uma aliada para a experiência do cliente e muito mais.
Boa leitura!
O Banco Central do Brasil define as cooperativas de crédito como instituições financeiras formadas pela associação de pessoas para prestar serviços monetários exclusivos apenas aos cooperados. Os clientes utilizam os produtos e serviços dos estabelecimentos, mas também são considerados donos, já que participam da sua gestão.
Cartões de crédito, empréstimos e financiamentos são algumas das soluções disponibilizadas por esses estabelecimentos.
Entre os seus principais diferenciais, em relação aos bancos tradicionais, está justamente o poder de voto dos consumidores, que participam ativamente da condução dos negócios.
Além disso, os resultados positivos das cooperativas de crédito, chamados de sobra, são divididos entre os clientes. O cálculo é feito em proporção com o que cada um realiza com a cooperativa de crédito.
O papel dos jesuítas, como mencionamos anteriormente, moldou uma série de atividades que eram semelhantes ao cooperativismo. Após a colonização do país, no século 19, os primeiros passos para o desenvolvimento do modelo se concretizaram na década de 1900.
A primeira cooperativa voltada ao crédito na América Latina foi a Sicredi Pioneira/RS, que iniciou as suas operações em 1902, no Rio Grande do Sul.
Pelas mãos do padre jesuíta Theodor Amstadt, a ideia era oferecer serviços a pequenas comunidades rurais, sem se importar com o capital social dos clientes da época.
Em 1903 e 1907, respectivamente, a publicação de decretos permitiu tanto criação de caixas rurais e cooperativas de produção e consumo, quanto a fundação de sociedades anônimas ou em nome coletivo. A partir de 1920, as cooperativas de crédito passaram a ser principais responsáveis pelos financiamentos destinados à produção rural.
Em 1932, o governo atualizou novamente a legislação e criou quatro tipos de estabelecimentos dessa natureza:
1. Cooperativas de crédito agrícola: devem ter no quadro social pelo menos 60% de agricultores.
2. Cooperativas de crédito mútuo: exige vínculo entre os associados (classe, empresa ou profissão, por exemplo).
3. Cooperativas populares de crédito urbano: permitem a entrada de pessoas de qualquer atuação profissional.
4. Cooperativas de crédito de classes, empresas ou profissionais: não possui exigências para o vínculo, mas orienta que os associados tenham características em comum.
Em 1951, a então Caixa de Crédito Cooperativo, que havia sido criada pelo governo oito anos antes, transformou-se no Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC).
O órgão tinha como objetivo dar assistência e amparo às cooperativas do país e foi extinto em 1990. Diante disso, os estabelecimentos se viram obrigados a firmar convênios com outras instituições.
A inclusão das cooperativas de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), confirmada pela Constituição Federal de 1988, já havia garantido novos horizontes às operações. Com isso, foi possível garantir adaptações seguras.
A expansão do modelo no país iniciou na década de 1990, desde que ele se constituiu como um relevante instrumento para o crescimento econômico. Por quê?
A resposta é simples: o cooperativismo de crédito proporciona a inclusão financeira de cidadãos com menor poder aquisitivo. Isso gera emprego e renda, bem como amplia a eficiência do SFN.
Além disso, o crédito concedido pelas cooperativas promove a aplicação de recursos privados e assume riscos a favor dos associados.
A formalização de poupanças e a concessão de financiamentos para projetos empresariais são pontos importantes para o crescimento local, a melhor distribuição de renda e o bem-estar social.
Em 2003, mais movimentos ampliaram o protagonismo das cooperativas voltadas ao crédito. Naquele ano, a abertura oficial ao crédito cooperativo foi formalizada por meio de duas resoluções do Banco Central.
A de número 3.106 permitiu a inclusão de microempresários e microempreendedores, via cooperativas de crédito. Já a resolução 3.140 estendeu as oportunidades de formalização de operações dessa natureza também a médios e grandes empresários.
Movimentos como esses contribuíram para o fortalecimento contínuo do segmento no Brasil. Não é à toa que, mesmo em cenários de instabilidade, ele manteve bons números.
Divulgado em junho deste ano pelo Banco Central, o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) comprova a afirmação acima. Mesmo diante dos efeitos da pandemia, a trajetória de crescimento do crédito cooperativo seguiu em alta em 2020.
Naquele ano, a base de cooperados atingiu os 11,9 milhões, aumento de 9,4% em relação a 2019. As unidades de atendimento e os ativos locais também expandiram-se.
Segundo o relatório, eram pelo menos 7.321 postos de atendimento (crescimento de 5,1%) e R$ 371,8 bilhões em ativos em 2020. O aumento no valor financeiro foi impulsionado pela expansão da carteira de crédito e por operações de produtores rurais, micro e pequenos negócios.
Outro ponto importante se refere ao patrimônio das instituições. O documento aponta que o capital líquido das cooperativas de crédito singulares chegou a R$ 57,4 bilhões. Somado a isso, houve aumento nas receitas de serviços e expansão inferior das despesas administrativas.
No início deste texto, mencionamos que as cooperativas de crédito se assemelham aos bancos tradicionais por oferecerem, por exemplo, possibilidades de empréstimos ou financiamentos.
Em alguns municípios do país, esses são os únicos estabelecimentos financeiros em operação sob a regulação do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Para que possam competir de igual para igual com os bancos tradicionais, que têm fins lucrativos, as cooperativas são divididas em três níveis. A base, segundo a lei, está nas chamadas cooperativas singulares que operam em todo o país e devem ter, no mínimo, 20 associados.
Três singulares ocupam as estruturas das centrais ou federações corporativas. As confederações, por sua vez, exigem pelo menos três cooperativas centrais ou federações nas composições.
A isenção tributária, proporcionada pelo fato das cooperativas não terem fins lucrativos, traz diversas vantagens aos clientes. As principais delas são a facilidade de acesso ao crédito e a garantia de rendimentos maiores.
Os empréstimos e os financiamentos são alguns dos serviços que podem ser contratados pelos associados com taxas mais baixas e, consequentemente, mais fáceis de serem pagos.
Sem custos para a operação das cooperativas, também é possível entregar rendimentos acima dos propostos pelos bancos tradicionais, sem esquecer, é claro, da cota de participação de resultados distribuída aos membros.
Fidelizar clientes cada vez mais conectados e, com agilidade, oferecer serviços que se adequem às suas necessidades. Esses são apenas alguns dos desafios do cooperativismo de crédito na atualidade que a transformação digital coloca.
Sites responsivos e aplicativos que permitam um cadastro rápido, por exemplo, são soluções importantes na era digital. Solicitar cartões e acompanhar investimentos com apenas alguns cliques é algo que os cooperados também desejam hoje em dia.
A digitalização de processos e o acompanhamento das movimentações financeiras dos associados contribuem para que as instituições ofereçam as melhores soluções. Diferentes recursos tecnológicos de ponta podem ser utilizados para aperfeiçoar o que é oferecido ao cliente e fidelizá-lo.
Cada vez mais, cooperativas de crédito têm se adequado às tendências do universo digital. Com um volume de dados progressivamente maior, é fundamental utilizar recursos tecnológicos para processar as informações e proporcionar a testagem de cenários em ambientes internos e externos ao seu negócio.
A integração com bureaus e o tratamento de dados alternativos facilita o acesso aos dados pelas cooperativas. Isso agiliza a construção de excelentes políticas de crédito, reduzindo custos com a contratação apartada de cada um deles.
Plataforma que oferece mais autonomia e velocidade para testar regras, além de ferramentas de simulação das estratégias fora do ambiente de proteção. Leve o Riskpack Mais para a sua cooperativa de crédito e revolucione o atendimento prestado aos clientes.
Clique aqui e conheça essa solução agora mesmo!
A demanda por crédito subiu 29% em maio na comparação com igual mês de 2021, puxada pelo segmento de bancos e financeiras, que registrou incremento de 37% no período. Foi seguido por varejo (24%) e serviços (3%), respectivamente. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC). O indicador mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços.
Em relação ao mês de abril, porém, houve queda de 7%. Nesta base mensal de comparação, o único a crescer foi o segmento de bancos, com alta de 8%. Varejo e serviços registram queda de 23% e 41%, respectivamente.
Trata-se de um comportamento atípico para o período, pois maio é, de modo geral, sazonalmente mais forte que abril, segundo análise do diretor da Neurotech, Breno Costa.
No que se refere aos pedidos de empréstimos feitos no varejo, os destaques ficaram com vestuário, que cresceu 33%, e lojas de departamento (17%) na base de comparação anual. Supermercados e Móveis vêm em seguida com crescimento de 9% e 2%, respectivamente. O único a registrar uma queda expressiva foi Eletrodomésticos (-20%).
Na base mensal, porém, a queda de Eletrodomésticos foi de 40%, menor que a de Supermercados, que despencou 64% na comparação com abril. As demais categorias registraram alta: vestuário (4%), lojas de departamento (8%) e móveis (12%).
A demanda por seguros de automóveis registrou alta de 30% em maio deste ano quando comparada a igual mês de 2021. É o que revela o Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas a plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito, área na qual a companhia mantém um índice similar que já é referência no mercado.
Em maio, o INDS destaca os estados do Paraná (32,91%), Rio Grande do Sul (30,77%) e São Paulo (24,47%), entre os três primeiros do ranking. Foram seguidos por Rio de Janeiro e Minas Gerais, com alta de 22,55% e 17,86%, respectivamente.
Em relação a abril deste ano, o crescimento do indicador nacional foi de 18,79%. O movimento foi puxado pela retomada das vendas de veículos novos, que tiveram melhor resultado do ano segundo a Fenabrave. Em maio, o comércio de veículos novos subiu 27,1% na comparação com abril, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.
Com volume próximo ao de maio de 2021 – leve queda de 0,8% -, a associação considerou o resultado do mês passado surpreendente, ainda que no acumulado desde o primeiro dia do ano as vendas mostrem queda de 17%, com 739,9 mil unidades licenciadas nos cinco primeiros meses do ano.
Daniel Gusson, Superintendente Comercial de Seguros da Neurotech, avalia que outro motivo, além da busca de melhores condições de preço e o aumento das vendas de veículos novos, é a retomada da circulação a patamares iguais aos de anteriormente à pandemia.
Recém-criado pela Neurotech, o Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.
Acompanhe Índice Neurotech de Demanda por Seguros: https://www.neurotech.com.br/categoria/seguros/inds/
Vivemos um momento de transformação digital. Mudança que faz cada vez mais pessoas terem contas digitais, mais consumidores realizarem pagamentos por meio do Pix, além do surgimento do open banking e, posteriormente, do open finance.
O mundo físico tradicional que conhecemos vai ficando para trás. O problema é que, paralelamente a essas inovações, aparecem novos mecanismos de fraude. Sem dúvida, isso é um dificultador para que o setor de crédito conceda mais empréstimos e com custo financeiro menor.
Uma pesquisa da empresa parceira Neurotech, ClearSale mostrou que, em 2021, houve aumento de 58% nas tentativas de fraudes em comparação com 2020. Nesse cenário, a tecnologia evitou transações possivelmente fraudulentas no valor de R$ 5,8 bilhões. Um valor muito expressivo que justifica investimentos em mais inovação para aumentar a segurança do ecossistema financeiro.
Outro estudo, desta vez realizado pela Febraban no ano passado, mostra que 86% das pessoas entrevistadas tinham medo de serem vítimas de fraude. Percentual preocupante.
Nessa mesma pesquisa, 46% afirmam que enxergam ter havido melhora na segurança de dados, enquanto a percepção do restante é de que se não houve avanço também não houve piora. Ou seja, a segurança mantém a situação de estabilidade. Uma boa notícia, considerando que o medo pode inibir o uso dos meios digitais para obter empréstimos.
Para reduzirmos as fraudes a níveis saudáveis é preciso investir cada vez mais em tecnologia e em inovação, mas também necessita de mais dados porque ainda há muita assimetria de informações entre quem empresta e quem pede emprestado. A tecnologia tem de garantir proteção não só quando alguém tenta pedir empréstimo de forma fraudulenta, mas principalmente quando algum criminoso tenta roubar informações.
O vazamento de dados dá muita dor de cabeça porque o fraudador passa a ter em mãos informações positivadas. Isso significa que ele consegue se passar por alguém cujo score de crédito é alto.
Aqui temos um exemplo de assimetria de informações, pois o fraudador é alguém com acesso a informações que em certos casos as empresas da área de crédito não têm. E a criação de meios capazes de visualizar esse fator com maior precisão não só trará mais segurança como também contribuirá para reduzir as taxas cobradas para concessão do empréstimo.
Coibir fraudes e ter isso como um ponto para reduzir o custo do dinheiro é apenas um lado do problema. É preciso lembrar que, corriqueiramente, os golpes também se modernizam e se tornam, muitas vezes, imprevisíveis, o que aumenta ainda mais a necessidade de reinvenção constante por parte dos mecanismos e tecnologias de defesa.
A importância de termos métodos cada vez mais assertivos para tomada de decisões é o caminho para conseguirmos, ainda, evitar algumas injustiças de não emprestar para pessoas idôneas, mesmo com poucas informações disponíveis. Nem sempre um risco maior no score significa que estamos diante de uma tentativa de fraude.
Como já dito, não existe transformação digital sem automação de processos. E essa automação envolve a necessidade do consumo de cada vez mais informações que sirvam de referência para que a instituição financeira possa fazer validações, simplificar processos e melhorar a jornada do cliente com menos riscos.
Os golpes também se modernizam, e os mecanismos de defesa necessitam de reinvenção constante. E precisamos ser ágeis na implantação de soluções inovadoras que deem a sustentação necessária para o bom funcionamento do setor de crédito.
Mesmo com a digitalização de processos transformando a rotina de pessoas físicas e jurídicas, muitas empresas ainda não possuem boas estratégias para um onboarding digital eficiente e que desperte o interesse dos clientes.
Investir em novas formas e tecnologias para atrair e reter os usuários é fundamental para oferecer uma experiência inicial agradável e eficiente e, assim, promover a sustentabilidade da jornada de crédito do cliente. A aplicação de um onboarding digital eficiente, nesses casos, torna-se imprescindível para obter ganhos em produtividade e engajamento.
O processo de onboarding digital pode ser um fator de diferenciação para a sua empresa oferecer uma experiência agradável na ativação dos clientes nas plataformas digitais. Leia mais!
Quem nunca desistiu de fazer um cadastro online quando foi contratar produtos ou serviços digitais por achar complicado demais o preenchimento dos dados solicitados? Esse é um dos desafios que um bom onboarding digital resolve.
A sua definição consiste no processo de captura e análise de dados e documentos de usuários para cadastros digitais em plataformas.
Atualmente, esse é o principal aliado das empresas phygital (física + digital), como grandes bancos e financeiras. Com o onboarding bem estruturado, seguro e com as novas soluções digitais para enriquecer o processo, em poucos minutos o usuário faz o cadastro e recebe a resposta para a sua solicitação. São alguns exemplos de processos que necessitam de um onboarding: a aprovação da abertura de conta, a liberação de um empréstimo, a aprovação de uma solicitação de novo limite de crédito e muitas outras demandas importantes para o cliente.
Para ficar mais claro, vamos usar como exemplo a simples atitude de fazer download de um aplicativo. Na maioria deles, assim que a aplicação é instalada no smartphone, se faz necessário o cadastro do usuário na plataforma. Nesse processo, a empresa deve orientar os próximos passos do consumidor, reforçando as vantagens e a facilidade de uso do seu produto/serviço, de modo que ele chegue satisfeito ao final dessa etapa, e a empresa consiga obter os dados necessários para trabalhar com a ativação, retenção e fidelização do mesmo.
A boa aplicação de onboarding digital tem gerado expressivas vantagens para as empresas que investem nesse processo, a fim de aprimorar a jornada de crédito de seus clientes. Confira os principais impactos a seguir:
Para validar a entrada de novos clientes aos sistemas de uma empresa, as operações de onboarding solicitam que o consumidor envie uma selfie e a imagem do seu documento de identificação. Essas soluções garantem a extração e a validação das informações enviadas pela pessoa. Ou seja, os negócios só estarão sob o risco de golpes se os sistemas forem realmente falhos.
Se antes o cliente tinha de ir até uma agência bancária pessoalmente para abrir uma conta, com diversos documentos pessoais, agora tudo é feito pelo celular, com apenas alguns cliques. O onboarding permite agilizar o processo de formalização dos clientes, dinamizando as atividades das equipes de trabalho e garantindo a agilidade e a praticidade dos processos.
Diversos segmentos empresariais podem utilizar as soluções do onboarding digital, desde que atuem com a validação de usuários. São alguns exemplos: bancos e fintechs que validam clientes, marketplaces que validam lojistas e operações que necessitem incluir em seus sistemas funcionários terceirizados.
Na prática, o onboarding digital é um dos principais personagens da jornada do cliente. Por meio desse recurso, ocorre a ativação do consumidor, que tem o primeiro contato com a marca.
Isso pode ser um fator importante para a construção de uma experiência rica ao usuário, que contrata um serviço em busca de facilidades. O onboarding torna a jornada mais agradável, diminuindo as possibilidades de fuga no momento do cadastro, por exemplo.
LEIA TAMBÉM:
Impacto da ativação do cliente para a sustentabilidade do negócio
A tecnologia por trás do onboarding propicia coleta, análise e organização de dados mais ágeis, seguras e eficazes. Essa vantagem é fundamental para companhias que recebem muitos cadastros por dia e precisam ter acesso facilitado a informações úteis e relevantes.
Nesse processo, é crucial contar com ferramentas tecnológicas capazes de identificar e tratar os dados e documentos fornecidos, oferecendo uma experiência agradável. A Inteligência Artificial através do Customer Analytics fornece a otimização de procedimentos e ainda conecta todas as informações disponíveis para compor o cenário e facilitar o entendimento do mesmo.
A mudança para o mundo digital aumentou as possibilidades, mas também os riscos para as organizações. Atualmente, o cenário pode envolver uma enorme possibilidade de fraudes. Todas as instituições financeiras encontram no processo de onboarding uma das formas de evitar e mitigar esse grave problema.
A aplicação das tecnologias envolvem, basicamente:
- Documentoscopia:
- Reconhecimento facial:
- Background check:
Assim, é possível cruzar as informações como as dos birôs de crédito, que acompanham o histórico de pagamentos de um cliente, e outras bases para identificar se os dados, documentos anexados ou a própria foto da pessoa é válida ou não. Tudo ocorre de forma automática e rápida.
A companhia pode garantir uma drástica redução nas ações fraudulentas e segurança para os usuários, que estarão protegidos. Relembre aqui o webinar que realizamos sobre o papel da inovação no combate a crimes nos setores financeiro e de crédito.
Com a aplicação de tecnologias que envolvem documentoscopia, reconhecimento facial, background check e outras soluções, é possível cruzar as informações como as dos birôs de crédito e outras bases para assim, identificar se os dados, documentos anexados ou a própria foto da pessoa é válida ou não. Tudo de forma automática e rápida.
O onboarding digital atua principalmente na captação de novos clientes, partindo do primeiro contato com a pessoa, onde o perfil é filtrado através da coleta de seus dados pessoais para o cadastramento. Depois, como citado no início do artigo, as informações são coletadas e validadas e o negócio estabelece o valor do crédito em pouquíssimo tempo para retornar ao solicitante de maneira ágil e eficiente.
A experiência proporcionada ao usuário nos estágios iniciais fomenta o engajamento e a ativação e, consequentemente, a empresa pode aplicar ações mais adequadas para a fidelização e rentabilização dos clientes.
O Riskpack, solução da Neurotech, funciona como um maestro, que combina a riqueza dos dados para obter decisões mais precisas. Atuando em todas as etapas do ciclo de crédito, ele uniformiza os critérios de avaliação das respostas e reduz consideravelmente o tempo de retorno aos clientes.
Qual o seu desafio? O Riskpack pode solucionar!
A demanda por crédito no varejo cresceu 57% em abril na comparação com igual mês do ano passado. O incremento global contou com alta nos três setores medidos: serviços (114%), varejo (106%) e bancos (38). Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC). O indicador mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos.
Na base mensal, o indicador cresceu 11%. Na comparação com março, destaca-se o setor bancário, com expansão de 17%. Foi seguido por varejo, com alta de 8%. Serviços, por sua vez, caiu 6%. “Diante do cenário atual, a expectativa é de que a demanda desacelere, mas que encerre o ano em alta”, avalia o diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, Breno Costa.
De acordo com Costa, juros mais elevados vão encarecer o custo do dinheiro. Em resposta à inadimplência, a oferta também deve arrefecer. “O poder de compra está comprometido pelo endividamento das famílias e embora o consumidor demande mais crédito, seu alto custo deve esfriar o consumo”, explica.
O INDC traz ainda como destaque a alta de financiamentos para compras em lojas de departamento e supermercados, com expansão de 167% e 136%, respectivamente, na base de comparação anual. Foram seguidos por vestuário (110%), eletrodomésticos (86%) e móveis (2%).Em relação a março, por segmento, lidera o crescimento em abril vestuário, com alta de 29%. Foi seguido por lojas de departamento (27%), móveis (16%) e supermercados (7%). Chama ainda atenção a alta na busca por crédito para supermercados em relação a janeiro. Nesta comparação, houve aumento de 257%, o que mostra o impacto da inflação no preço dos alimentos, levando mais consumidores a parcelarem suas compras.
A demanda por seguros de automóveis registrou alta de 21,9% em abril deste ano quando comparada a igual mês de 2021. É o que revela o Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito, área na qual a companhia mantém um índice similar que já é referência no mercado.
Em abril, o INDS destaca os estados do Paraná (24,66%), Minas Gerais (19,72%) e São Paulo (19,51%), entre os três primeiros do ranking. Foram seguidos por Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, com alta de 13,89% e 10,99%, respectivamente. Em relação a março deste ano, porém, houve queda de 15,6% no indicador nacional.
Dados da Fenabrave indicam que a venda de veículos novos teve queda de 6,07% em abril na comparação com igual mês do ano passado. Foram comercializados 270.560 veículos, ante 288.045 nesta base de comparação. Em comparação a março último, o declínio foi menor, de 1,11%. Já no acumulado do ano (de janeiro a abril), as vendas somam 996.900 unidades, 7,18% a menos do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Recém-criado pela Neurotech, o Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.
Através do Colab, nosso programa de ações sociais, nos conectamos com programas de diferentes tipos de ações, para juntos impactarmos a vida de outras pessoas através da transformação social.
Desta vez, nossa parceria foi com Porto Digital, para atuar no Embarque Digital, programa da Prefeitura do Recife, que tem como foco principal a formação de jovens egressos da rede pública na área de tecnologia, melhorando a empregabilidade e impactando a economia do polo tecnológico da cidade.
Realizamos oficinas que impactaram, diretamente, mais de 500 jovens que desejam entrar no mercado de tecnologia.
Nesta edição da parceira, foram ofertadas 2 oficinas: "Vende teu Peixe - Como fazer 1 pitch de 1 minuto" e "Cheguei, mercado de trabalho - Técnicas para conseguir emprego em TI". Ambas são conteúdos do Colab, iniciativa da área de Gente e Comunidade onde pessoas da Neurotech compartilham suas habilidades de modo voluntário. Nessa iniciativa do Colab, os conteúdos foram compartilhados por Emídia Felipe e Priscylla Calado, mas outros colaboradores da Neurotech atuam ou já atuaram no Colab: Ana Nery (idealizadora do Colab), Bruna Costa, Clebson Santos, Djéssica Matias, Hugo Brederodes e Vinícius Barros.
Sobre o Embarque Digital
Lançado em setembro de 2021, o Embarque Digital está na sua primeira edição este ano e atende, atualmente, 540 pessoas. Elas recebem os conteúdos de forma híbrida: os encontros presenciais, promovidos no Apolo 235 (Recife Antigo), são transmitidos ao vivo e também disponibilizados em gravações.
O programa é desenvolvido em uma parceria entre a gestão municipal e o Porto Digital. O foco principal é a formação de jovens egressos da rede pública na área de tecnologia, melhorando a empregabilidade destes e, consequentemente, impactando a economia do polo tecnológico da cidade.
Essa é uma das formas que nós, da Neurotech, escolhemos para fazer a diferença ao contribuir para a evolução do mundo.
Já conhece o Programa de Estágio Neurotech? Clique aqui para acessar a página!
Assista o Webinar: O começo do CICLO SEM FIM. Lançamento do Programa de Estágio da Neurotech.
Um dos maiores obstáculos enfrentados pelas instituições que atuam com a concessão de crédito está na análise do perfil do cliente. A ação preventiva que identifica possíveis bons ou maus pagadores serve para manter o negócio seguro, saudável e com as finanças protegidas e equilibradas.
Contudo, o principal desafio para as empresas é conceder crédito personalizado sem correr riscos demasiados, fator crucial que minimiza a inadimplência e reduz consideravelmente as fraudes.
Para que as organizações acompanhem a alta demanda por esse serviço sem cair em golpes ou sair no prejuízo, é necessária a construção de estratégias baseadas em múltiplas fontes de consultas para uma análise de crédito completa. Além disso, é importante possuir um motor de decisão robusto para orquestrar todo o processo.
Acompanhe o artigo para descobrir onde estão os dados que farão a diferença na rentabilidade da sua empresa.
Todos os anos, o Brasil registra recordes de tentativas de fraudes relacionadas a crédito. Segundo o Raio-X da Fraude de 2022, relatório da BoaVista, apenas em 2021 o país assinalou cerca de 25 milhões de tentativas de fraudes, o que equivale a R$ 5,8 bilhões.
Outubro e novembro foram os meses mais fraudulentos no ano de 2021. Coincidentemente, são períodos em que os consumidores estão em busca de crédito para realizar compras para os Dia das Crianças e Black Friday. Com isso, é fundamental que o mercado redobre a atenção durante as análises de riscos.
O cenário fica ainda mais preocupante no âmbito digital. Outro levantamento feito pela BoaVista já apontou que o e-commerce brasileiro sofre uma tentativa de fraude a cada cinco segundos. Em contrapartida, os investimentos em Inteligência Artificial se intensificam para mitigar os riscos.
Além das soluções tecnológicas focadas na melhora da tomada de decisão, existem alternativas que estão ajudando as empresas a combater ações fraudulentas no setor de crédito.
LEIA TAMBÉM:
Quais são os desafios, tendências e oportunidades esperadas para o segmento em 2022.
Com o intuito de adequar-se a esse rápido e incisivo avanço das fraudes, as empresas estão buscando adaptar a sua gestão de crédito e os seus scores utilizando dados alternativos.
Trabalhar com as chamadas variáveis diferenciadas permite que as companhias saiam da obviedade e possam enxergar outras hipóteses. Mesmo que, em alguns casos, sejam informações que não tenham relação direta com o assunto, elas possibilitam captar e avaliar diferentes aspectos de situações e pessoas.
A ideia é complementar apurações, revelar tendências, expor comportamentos latentes e que possam complementar os dados tradicionais vindos dos bureaus. Conhecer o perfil do cliente através dos dados alternativos será importante para realizar uma análise de crédito mais acurada.
Porém, é preciso saber onde encontrar e como validar esse conglomerado de informações. Nesse cenário, a Neurolake surge como um agente simplificador. Esse produto facilita a construção de soluções de Machine Leaning as a Service (MLaaS) e coloca à disposição das empresas um lago de dados prontos para uso com bilhões de sinais digitais.
Ao todo, são mais de 300 variáveis únicas, em 15 perspectivas, possibilitando criar e treinar modelos preditivos, aumentar a performance dos modelos em produção e conceber variáveis a partir de modelos brutos. Conheça agora algumas das principais perspectivas:
As perspectivas voltadas para a análise de Pessoa Física fornecem insights sobre mais de 210 milhões de indivíduos, por meio de mais de 200 variáveis. Nesse caso, as principais perspectivas se referem a poder de compra, ocupação, capital humano, relacionamento digital, informações financeiras, exposição georreferenciada, relacionamento com o governo, demografia e natureza da ocupação.
Por meio delas, é possível solucionar diversos desafios, como qual a relação de uma área com muitos pensionistas na renda de um candidato a crédito, se o cliente em potencial participa de algum programa social, entre outros.
Para a análise de empresas, as perspectivas abrangem cadastro, exposição georreferenciada, governança e momento econômico. É possível analisar perfil dos sócios, se um empreendedor terá sucesso ao abrir um negócio em um determinado bairro e qual é a reputação de uma empresa já estabelecida no mercado, por exemplo.
Neste exato momento, a Neurotech trabalha na definição de novas variáveis. Afinal, a sua atuação está sempre à procura de novos dados para resolver problemas de negócio.
Para amenizar o impacto causado pela falta de produtos devido à crise na cadeia produtiva, uma grande locadora do país recorreu ao Cscore da Neurotech. Os trabalhos levam em conta o conceito on-demand, com a avaliação do que de fato é capaz de gerar impacto no momento da locação e como o processo decisório resulta no melhor custo-benefício para as empresas.
Nesse caso, com as avaliações preditivas para a gestão de risco no momento da locação de veículos, chegou-se a uma equação em que, para cada R$ 1 perdido ou que a empresa deixou de ganhar ao recusar um cliente, há ganho de R$ 680.
A adoção do Csore tem expectativa de redução entre 15% e 20% nas fraudes. Se 1% da base dos cerca de um milhão de automóveis pertencentes às organizações do setor não forem locados porque os clientes estão mal avaliados, por exemplo, já são 10 mil veículos poupados.
Segundo o levantamento mais recente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNseg), cerca de 70% dos automóveis em circulação no país não possuem nenhum tipo de cobertura de seguros. Uma das razões para isso está no cenário econômico.
A conjuntura de instabilidade impôs que as seguradoras aplicassem uma série de medidas para atrair os clientes, como descontos, parcelamentos diferenciados e outros benefícios.
Mas, como essas ferramentas aplicativas de maneira indiscriminada sobre uma base volumosa de consumidores conseguem, de fato, identificar e personalizar a oferta, aumentando a taxa de renovação das seguradoras?
Quando as condições são concedidas sem critérios, muitas dores de cabeça podem acontecer! Para evitar esse risco, a Neurotech desenvolveu o AutoScore Renovação. O produto atua por meio de um modelo analítico que discrimina as apólices com maior ou menor propensão de renovar o seguro, através de um score que vai de 0 a 100 pontos.
Desse modo, o produto implementa políticas específicas para cada cenário. As informações oferecidas pelas seguradoras são cruzadas com as variáveis da Neurolake.
Confira esse exemplo: a Neurotech aplicou uma condição diferenciada sobre a base de seguradoras que são líderes nacionais do segmento. Com ela, espera-se um ganho de até quatro p.p. (pontos percentuais). A média deve saltar de 67% para 71%, um crescimento considerável para o setor.
O mercado vem conhecendo instrumentos robustos para organizar e interpretar a gama de dados disponíveis. Essas estruturas, aliadas aos dados alternativos, contribuem para que as empresas possam conhecer melhor os seus consumidores atuais e entender o seu momento econômico social atual.
Também é possível compreender qual perfil de cliente é mais interessante de acordo com os objetivos da empresa. Além de trazer insumos para analisar os consumidores que ainda não possuem relacionamento com os bancos e demais instituições financeiras, os chamados não bancarizados.
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) surge como forte aliada às novas fontes para garantir a segurança do uso das informações armazenadas nelas. Diante disso, o tripé composto por Cadastro Positivo, Open Banking e PIX é considerado o líder desses avanços e promove maior facilidade e agilidade ao conceder crédito com menos riscos.
Com características muito particulares, mas com foco total no usuário, esses três já estão garantindo resultados positivos a companhias que necessitam melhorar a concessão do seu produto, sem impactar na taxa de inadimplência.
Eles também têm uma participação muito positiva na criação de novos produtos e serviços para empresas de crédito, além de trazer agilidade e comodidade para os clientes.
Um caso ilustrado por um cliente da Neurotech, que nos procurou visando melhorar a concessão de crédito, sem aumentar os níveis de inadimplência da sua carteira e maximizar a sua aprovação. Cruzando dados alternativos, foi possível realizar uma modelagem personalizada e alcançar dois cenários:
a) Reduzir as perdas em 13,3%, sem impactar na aprovação;
b) Produzir incremento de 23,9% na aprovação, sem aumentar as perdas.
A partir disso, encontramos uma solução que possibilitou que o ganho de KS atingisse 54%, com aumento de 9,5 p.p. (pontos percentuais). A estatística de Kolmogorov-Smirnov (KS) nada mais é do que um método para testar se as funções de distribuição de uma variável são iguais em dois grupos.
No caso da pontuação de crédito, o KS é utilizado para comparar a distribuição do escore, entre os bons e maus clientes.
Quem deseja se diferenciar no mercado, deve saber utilizar esses dados e fontes a seu favor. Por isso, contar com um lago de dados, ambiente que armazena uma grande quantidade de dados (estruturados ou não), favorece a extração de insights preciosos para construção de modelos preditivos que resultam na tomada de decisão mais acurada e rápida.
Através da Big Data e Inteligência Artificial é possível coletar dados públicos pela internet e armazenar isso em um grande repositório de dados, dessa forma aplicar técnicas de I.A e cruzar com os dados internos da sua empresa, para prever o que pode acontecer no futuro.
Dados da Neurotech e B3 otimizam a atribuição e revisão de limites de crédito
Com o propósito de simplificar ainda mais a rotina dos nossos clientes, firmamos parceria com a B3 para desenvolver soluções exclusivas de Analytics. A união entre Neurolake e o Plug, hub de dados da bolsa de valores, disponibiliza dados exclusivos que permitem uma análise de crédito e riscos ainda mais precisa ao mercado.
Dessa parceria novos produtos irão surgir. Um deles é a solução “Gestão de Limites”. Com ela, a sua empresa tem mais informações para atribuir o aumento de limites para os seus clientes de forma segura.
Outra parceria firmada pela Neurotech, dessa vez em conjunto com a Quod, oferece às empresas de diversos segmentos um novo score de crédito, uma solução avançada e inovadora que vai ajudá-las a melhorarem o seu processo de tomada de decisão. Essa parceria inaugura também uma nova tendência do mercado de birôs: a inovação aberta em soluções baseadas em dados combinados.
Através da utilização de duas fontes de informação em uma única fórmula, ofertamos um produto robusto e simples, que torna o procedimento mais ágil e alinhado à realidade dos gestores, além de aumentar a competitividade em termos de performance e cobertura de dados.
Ótimos resultados já foram alcançados através dessa nova estratégia, como aconteceu com uma administradora de cartões que utilizava soluções analíticas de birôs tradicionais e, com a implementação da solução Neurotech e Quod, passou a aprovar 4% a mais dos cartões e reduziu a taxa de inadimplência em 19%.
A sua empresa pode contar com serviços inovadores e altamente eficientes para obter resultados em todo o ciclo crédito Não perca essa oportunidade e saiba mais sobre as nossas soluções clicando no botão abaixo.
A demanda por seguros de automóveis registrou alta de 33,4% em março deste ano quando comparada ao mesmo mês de 2021. É o que revela o Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito, área na qual a companhia mantém um índice similar que já é referência no mercado.
Em março, o INDS destaca os estados de São Paulo (33,33%), Paraná (32,47%) e Rio Grande do Sul (32,43%) entre os três primeiros do ranking. Foram seguidos por Minas e Rio de Janeiro, com alta de 25,92% e 24,24%, respectivamente.
Segundo Daniel Gusson, Head Comercial de Seguros da Neurotech, “Apesar do fator econômico, o setor de seguros tem crescido bastante no Brasil, seja por medo de violência e danos ao patrimônio ou por garantia de direitos em caso de acidentes”.
Em relação a fevereiro deste ano, março registrou crescimento de 25,56% no indicador nacional, após uma queda de 12,55% no mês anterior na mesma base de comparação. O INDS está em linha com as variações do mercado.
Dados da Fenabrave indicam que a comercialização de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil em março na comparação com fevereiro, mês mais curto, avançou 10,95%. Em relação a igual mês do ano passado, porém, houve queda de 22,5%. Mesmo assim, a entidade manteve suas projeções divulgadas em janeiro para 2022. Com isso, segue esperando que as vendas de carros e comerciais leves este ano subam 4,4%, para 2,06 milhões de unidades.
Sobre o INDS
Recém-criado pela Neurotech, o Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, a estratégia de risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.
A busca por novos scores de crédito vem crescendo. Com a alta demanda na busca pelo crédito e a popularização do uso de scores tradicionais, o maior desafio para as empresas agora é uma análise personalizada.
Entender às particularidades de cada usuário e aos objetivos da própria companhia se torna ainda mais relevante no cenário atual,
Essa necessidade fez com que instituições aprimorassem os seus recursos para disponibilizar soluções que possibilitam tomadas de decisão mais precisas através de diversas fontes e variáveis.
A sua empresa já utiliza os novos scores de crédito?
Os scores tradicionais buscam compreender quais clientes terão comprometimento com seus pagamentos e tentar evitar a concessão de crédito para aqueles que possuem histórico de inadimplência.
É possível identificar isso através do score, um indicador do perfil financeiro de consumidores que revela se o usuário é ou não um bom pagador.
Para chegar a essa conclusão, os birôs de crédito gerenciam uma conglomerado de dados e fornecem um “placar” de 0 a 1.000 ou 0 a 100, sendo dividido em três faixas:
Score entre 0 e 39 pontos: alto risco de inadimplência. Com a pontuação nessa faixa, o consumidor possui poucas chances de conquistar produtos financeiros com facilidade. Alguns dos motivos são: estar negativado, não manter as contas em dia, não movimentar dinheiro, dívidas em excesso, etc.
Score entre 40 e 69 pontos: médio risco de inadimplência. As chances de conquistar um cartão de crédito, por exemplo, ou outros produtos e serviços aumentam.
Score entre 70 e 100 pontos: baixo risco de inadimplência.
O topo da pontuação coloca o consumidor como foco das instituições, pois com o seu compromisso diante de suas contas, as linhas de crédito e afins são liberadas com maior tranquilidade.
O cálculo para chegar nessas pontuações baseia-se nas informações disponibilizadas pelos órgãos onde o usuário possui histórico de consumo ou movimentações.
São indicadores os pagamentos de contas, boletos e crediários, possível nome negativado, uso do cheque especial e relacionamento financeiro com as empresas nas quais o cliente adquiriu produtos e serviços.
Mas ir além das definições básicas de "nome negativado ou positivo" é de grande valia para instituições que desejam ampliar sua carteira de clientes e ofertar produtos cada vez mais personalizados.
Para isso, o mercado já disponibiliza outros métodos inteligentes que facilitam e aprimoram não apenas a etapa de liberação de crédito, mas todo o seu ciclo desde a fase de prospecção, concessão, gestão e até a recuperação.
As novas tecnologias do sistema financeiro já vêm impactando o segmento de crédito, como o Cadastro Positivo, Dados Alternativos e o Open Banking. Conheça mais sobre cada um a seguir.
Criado em 2011 e regulamentado em 2020, funciona como um banco de dados, que reúne o histórico de pagamento dos brasileiros e empresas, considerando informações como:
O Cadastro Positivo permite a diferenciação do consumidor que sempre deixa de pagar suas contas daquele que, por alguma circunstância, não pôde realizar um pagamento. Desse modo, a inadimplência não será o único fator a ser considerado na análise de crédito.
A abrangência na análise inclui cerca de 20 a 30 milhões de consumidores no mercado de crédito, segundo a Associação Nacional dos Birôs de Crédito (ANBC). Essa inclusão vai movimentar a economia brasileira e gerar incontáveis vantagens às empresas do setor.
O novo modelo financeiro está chegando aos poucos, mas já merece destaque.
O Open Banking, iniciativa do Banco Central promove mais autonomia ao consumidor, trazendo mais facilidade para migrar seus dados de uma instituição financeira para outra.
Para as empresas, o recurso irá possibilitar acesso a novos dados, mais variáveis e maior compreensão dos consumidores.
Com isso, é possível criar ofertas justas para cada perfil, reduzindo drasticamente o risco de inadimplência e também combater fraudes.
O assunto foi abordado no evento realizado pela Neurotech, o Neurotrends 2021. Especialistas debateram sobre os desafios, tendências e oportunidades para o mercado de crédito em 2022.
Para conferir a opinião dos renomados profissionais, clique AQUI.
Atualmente, toda a gestão de crédito pode ser otimizada com base em dados alternativos para personalizar a experiência. Antes, a análise era feita apenas com dados internos e de uma ou duas fontes.
Com as variáveis diferenciadas existe a possibilidade de uma concessão de limite para pessoa física ou jurídica ainda mais completa, com análises sobre:
Os dados alternativos permitem o desenvolvimento de scores específicos para atender às necessidades estratégicas de cada tipo de negócio.
Como nas outras alternativas de consulta, esses processos analíticos e de tratamento são alinhados às normas da LGPD.
Os novos scores de crédito são considerados uma prioridade a ser adotada por 55,6% das principais instituições do país, segundo a pesquisa Tendências de Tecnologia da Neurotech.
Dessa maneira, fica clara a grande valia para as empresas em todas as etapas da jornada de crédito. Isso deve-se também ao fato de:
A análise mais profunda sobre cada perfil poderá resgatar clientes não bancarizados, excluídos por scores ultrapassados.
Com a tecnologia, será uma dor de cabeça a menos para companhias que ainda sentem dificuldades em capturar e estruturar novos dados, um dos desafios enfrentados por 14,81% dos gestores de instituições financeiras entrevistadas pela Neurotech.
A adoção dos novos scores será imprescindível para controlar os riscos e melhorar a experiência do consumidor, fatores citados por 40,74% e 11,11% dos consultados, respectivamente.
É válido ressaltar que, cada empresa pode ter o seu próprio score, com indicadores personalizados e a utilização de diferentes variáveis, de dados externos e internos. Isso também deve estar adequado com as especificidades do seu negócio e o contexto em que ele está inserido.
Contar com especialistas e soluções referência no mercado podem ser o grande diferencial do seu negócio.
A Neurotech ajuda sua empresa a ganhar mais eficiência na gestão de crédito e riscos através de soluções completas para suporte à decisão em todas as fases do ciclo de relacionamento com o seu cliente.
A demanda por seguros de automóveis registrou alta de 12,56% em fevereiro deste ano quando comparada ao mesmo mês de 2021. É o que revela o Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas a plataforma da Neurotech. Na estreia, o INDS destaca os estados do Rio Grande do Sul e Paraná, ambos com crescimento de 9,72%. Em terceiro no ranking está São Paulo, com alta de 8,43%.
Segundo Daniel Gusson, head Comercial de Seguros da Neurotech, a ideia de criar um índice para o setor veio da demanda do segmento em ter um indicador confiável que demonstrasse qual o apetite do brasileiro em assegurar o seu veículo. “Nem todas as consultas registradas são efetivadas, pois a aceitação da apólice depende de n variáveis de risco que vão impactar no seu valor. O INDS dá um direcionamento do momento do mercado, o que impacta na estratégia das seguradoras”, ressalta.
Ele destaca que o aumento da demanda está relacionado à base mais fraca registrada em fevereiro de 2021. “O segundo mês do ano, em geral, apresenta uma procura menor por seguros. É um comportamento sazonal que tem impacto do feriado do Carnaval. Em 2021, houve uma queda expressiva. Portanto, não surpreende que este ano esteja melhor, apesar de os dados do setor automobilístico terem demonstrado piora”, diz.
Em relação a janeiro deste ano, fevereiro registrou queda de 12,55% no indicador nacional. Destaca-se a retração de 22,15% da demanda gaúcha e as perspectivas para 2022 não se mostram tão promissoras. Apesar da redução do IPI, que deve ser repassada aos preços finais dos veículos, pesa o aumento da taxa Selic, que impacta o custo do financiamento. Há ainda a alta dos combustíveis e a perda da renda das famílias brasileiras.
Dados da Anfavea demonstram que as vendas de veículos novos em fevereiro sofreram retração de 22,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já a venda de automóveis e comerciais leves usados em fevereiro somou 607 mil unidades, o que representa pequena queda de 1,1% em relação a janeiro. No bimestre, foi negociado 1,22 milhão de veículos leves, uma queda de 30% na comparação com 2021. Os dados são da Fenabrave.
A demanda por crédito no mês de março registrou alta de 25% em relação a igual mês de 2021. Em relação a fevereiro, o aumento foi de 5%. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC). O indicador mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços.
Em março frente a fevereiro, os destaques ficaram por conta do Varejo, com alta mensal de 31% e Bancos e Financeiras, com 5%. O único a registrar queda em março ante fevereiro foi Serviços (-22%). “Entendemos a queda de Serviços como algo sazonal para o período, haja visto que no comparativo com mesmo mês do ano passado há uma expansão”, diz o diretor executivo de Receitas da Neurotech, Breno Costa.
Já na base anual, Serviços lidera o crescimento com alta de 126% na comparação com março de 2021. Varejo também registrou aumento considerável, de 85%. Apenas Bancos, tiveram desempenho modesto, de 1%.
Apesar do cenário de escalada dos juros e de inflação crescente, Costa destaca que o indicador manteve a tendência de recuperação desde o início da série em janeiro de 2020. “Observamos uma forte recuperação em crédito maio a agosto de 2021. A tendência no momento é de razoável estabilidade, mas num patamar 40% maior que o pré-pandemia”.
O INDC traz ainda como destaque a alta de financiamentos em Supermercados, com alta de 186%, o que revela que o brasileiro tem tomado mais crédito para compras do dia a dia. Só perde para Lojas de Departamento, que registrou aumento de 432%, na comparação com março de 2021. Vestuário subiu 130%. Na base mensal, frente a fevereiro, Supermercados subiu 69%; Vestuário, 13%; Eletrodomésticos, 10% e Lojas de Departamento, 6%.
“Em 12 meses, o IPCA acumula um avanço de mais de 11%. Essa disparada da inflação, trouxe um ciclo de aumento das taxas de juros e consequente pressão no resultado dos concessores de crédito. O fator de incerteza sobre o futuro próximo também está presente, dado o ano de eleição presidencial e a Guerra da Ucrânia. Muitos vetores estão atuando sobre o setor de crédito e temos cautela no momento para apontar uma tendência clara para o curto prazo”, avalia Costa.
Acompanhe o INDC: https://www.neurotech.com.br/blog/indc-registra-alta-de-21-em-fevereiro-sobre-2021/
Nos dias atuais, empresas que limitam a experiência do cliente ao momento da venda estão fadadas ao insucesso. Digitalmente, isso é ainda mais complexo, tendo em vista que são muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo e diversos recursos e elementos disponibilizados. Neste sentido, um simples erro pode afastar o consumidor e levá-lo à concorrência em apenas um clique.
No ambiente de crédito, esse cenário demanda maior cuidado, considerando que a digitalização atraiu milhares de pessoas aos meios eletrônicos e é papel das instituições oferecer jornadas positivas, facilitadas e seguras.
Entenda como esses fatores podem impactar no futuro do seu negócio e como possibilitar a melhor experiência online aos seus clientes.
Considerando que a experiência digital é um somatório de ações, ela deve ser pensada de maneira coesa e bem estruturada, independente da intenção. Na prática, toda a interação com o cliente deverá ser agradável, até mesmo na etapa de recuperação de dívidas.
No mercado de crédito, devemos lembrar que estamos lidando, de modo geral, com um assunto delicado para os brasileiros: o dinheiro. Seja falando de empréstimos, financiamentos, apólices ou uma venda direta, esse tema deve ser tratado com cuidado e sensibilidade acima de tudo.
Ser a empresa que apresenta soluções personalizadas para possíveis problemas impacta diretamente na decisão do consumidor. Para isso, ter conhecimento aprofundado sobre o perfil e o comportamento do usuário, além do cenário atual, com possibilidades de flexibilização, é crucial no ciclo de crédito, desde a Iniciação até o processo de recuperação.
Quando isso não acontece, ou a experiência é frustrante, em poucos cliques o cliente poderá desistir do produto e embarcar em uma nova jornada mais satisfatória para ele.
Para compreender o que o seu consumidor deseja visualizar, vivenciar, comprar ou apenas acompanhar, se faz necessário o uso de tecnologias inovadoras como a Inteligência Artificial combinada com o Big Data para dar suporte em todas as fases da jornada do consumidor.
Essas ferramentas são ideais para realizar análises comportamentais e organizá-las, a fim de interpretar dados brutos de eventos digitais, independentemente do meio escolhido.
Um simples scroll na tela, a busca por um vendedor ou a quantidade de tempo que o usuário ficou observando um texto ou imagem são exemplos de ações estudadas pelos equipamentos inteligentes. A partir disso, será estabelecido o que deverá ser ofertado para o cliente ou aprimorado, para que ele passe mais tempo no produto digital, acesse outras seções ou converta para sua equipe entrar em contato e dar sequência no atendimento.
Como é possível conectar todas as informações disponíveis e facilitar a compreensão do diagnóstico? Descubra lendo o nosso artigo sobre Analytics.
Com a aceleração digital, os consumidores têm muito mais expectativas sobre os produtos e serviços ofertados, principalmente no ambiente de crédito. Tudo deve ser imediato, de fácil acesso e com excelente interação entre cliente e marca.
A agilidade na resolução dos problemas é uma das ambições mais fortes e comentadas. Aliado a isso, um diálogo objetivo e simplificado, que exige menos esforços da parte do consumidor é visto com bons olhos. Ter consistência nas ações também agrada os usuários, nos mais diversos canais e nas etapas do ciclo. Ou seja, se o processo começa de uma forma, ele deve seguir assim continuamente.
Outro ponto importante envolvendo o avanço da digitalização é a facilidade com que as fraudes (ou tentativas delas) acontecem quando não há uma validação cadastral robusta e devidamente segura.
Cada vez mais, milhares de denúncias de crimes envolvendo autenticidade dos dados interferem nas operações de análise e concessão de crédito, gerando altos índices de inadimplência e graves prejuízos, além de prejudicar a experiência do usuário. Por isso, é dever da empresa assegurar a integridade dessas informações através de tecnologias que garantam agilidade, eficiência e segurança em toda a jornada.
Tratar cada consumidor individualmente é, com toda a certeza, o fator mais importante dentre todos. Este ponto foi abordado em uma enquete realizada pela Neurotech durante o Neurotrends, evento realizado em dezembro de 2021.
A grande questão levantada pelos especialistas presentes no encontro questionou qual seria a tendência desse mercado em 2022. A audiência votou e, após 134 respostas, a personalização da experiência do cliente ficou em primeiro lugar, com 26,87%. Em seguida, as múltiplas fontes de consulta para tomar decisões também são destaque com 21,64%.
Outros grandes protagonistas do ciclo de crédito vieram logo na sequência, mostrando que 16,42% do público acredita nos dados alternativos com fontes variadas de informações; 15,67% vê o compartilhamento de dados como foco do setor; 10,45% a monetização dos dados e, por fim, os novos scores de crédito com 8,96%.
Descubra mais sobre os desafios e as oportunidades para o mercado de crédito neste ano, assistindo ao debate completo dos experts AQUI.
Para aperfeiçoar a jornada de crédito dos seus clientes nos meios digitais, conte com a expertise da Neurotech. Entre em contato para saber mais! FALE CONOSCO
Como seriam os resultados da sua empresa se houvesse alguma forma de prever o comportamento dos consumidores? Para muitas companhias, há anos, esse processo deixou de ser uma hipótese para tornar-se parte das decisões de negócio com o uso de Big Data.
Embora muito falada, ainda existem dúvidas sobre a sua aplicação em determinados ramos do mercado. Veja como a tecnologia pode ser aplicada, quais são as suas vantagens e como incorporá-lo na sua organização.
Termo advindo da tecnologia da informação (TI), é um mecanismo estratégico de análise, que cruza uma quantidade expressiva de dados e permite a interpretação dos mesmos. Através disso, é possível obter insights que levam as companhias a tomarem melhores decisões.
Segundo Lisa Arthur, contribuidora da revista Forbes, diversos CMO's e CIO's concordam que o Big Data é qualquer montante de informações sobre uma empresa ou um assunto específico. É uma coleção que não se refere apenas a bancos de dados online, mas também pode ser de fontes tradicionais, internas ou externas, independentemente se são estruturados (planilhas, tabelas) ou não (imagens, blocos de texto).
Diariamente, são criados mais de 2,5 quintilhões de bytes. Então, o Big Data irá entregar essa quantidade toda para o seu negócio? Não! A grande jogada é armazenar e trabalhar esse volume, atribuindo significado aos dados para, assim, a sua organização saber o que fazer com eles.
O Big Data também se caracteriza pelo fato de ser considerado a principal fonte de abastecimento para a Inteligência Artificial, tecnologia que automatiza processos que uma pessoa não conseguiria realizar manualmente ou com a eficiência e precisão esperadas.
No mundo dos negócios, a união entre as duas tecnologias tem se destacado em companhias que visam inovar em seus processos de venda e aumentar sua taxa de conversão.
O termo é novo. Mas, o que muitos não sabem é que esse conceito existe há décadas, pois o princípio de reunir as informações é bastante antigo. Bibliotecas podem ser consideradas um dos primeiros Big Data's da história.
Também podemos mencionar a máquina Ultra, criada por poloneses e britânicos para decifrar informações nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
A grande tecnologia da época foi capaz de desmontar a estrutura de códigos usados pelos alemães, decodificando milhares de mensagens em segundos.
Entretanto, o conceito começou a ser trabalhado no começo dos anos 2000, quando o analista Doug Laney escreveu um artigo para a Gartner articulando a definição mais conhecida de Big Data até então.
“Big Data são ativos de informações de alto volume, alta velocidade e/ou alta variedade que exigem formas inovadoras e econômicas de processamento de informações que permitem uma visão aprimorada, tomada de decisões e automação de processos.”
Doug dividiu o conceito em 5 V's:
Confira, cada um dos 5 V’s que formam os pilares para a implementação do Big Data nas organizações:
O gigantesco volume de dados gerados a todo momento. Presentes nas mais diversas fontes, essa massiva quantidade existente influencia diretamente no armazenamento e análise. Isso é o que justamente representa o conceito.
Porém, atualmente existem ferramentas próprias para o Big Data, o que torna muito mais fácil e prático realizar esses processos.
Tudo acontece em altíssima velocidade nos dias atuais. Além da mídias sociais, responsáveis por grande parte dos dados, ainda existem milhões de operações que são realizadas a cada minuto, como compras por cartões de crédito, por exemplo.
Isso não tem ligação com a velocidade de conexão da internet do seu negócio, mas sim com a agilidade com que as informações são transferidas, baixadas, armazenadas e processadas.
Quando falamos de dados, não nos referimos apenas àquela sequência de números existentes numa configuração de TI. Eles aparecem em todos os formatos, tamanhos e cores. É preciso compreender que a variedade de informações vai além dos organizados em tabelas e bancos, eles estão também em:
Advindos das mais variadas fontes e em volumosas quantidades, é preciso realizar a validação e conferência dos dados para que não sejam aceitos os desatualizados e, principalmente, os inverídicos. Essa conferência de qualidade e veracidade configura maior segurança aos projetos.
O quão relevantes serão as informações para o negócio? Nem todos os dados serão úteis para o objetivo da empresa, portanto, a gerência do Big Data irá converter apenas os dados realmente utilizáveis para que os gestores possam tomar as melhores decisões e, assim, agregar mais valor à companhia.
São considerados dados não estruturados aqueles sem um padrão fixo de informações. Estes não estão organizados e, por isso, não são facilmente interpretados pelos bancos de dados tradicionais. Esses elementos são majoritariamente encontrados em imagens, vídeos, formatos de redes sociais como tweets.
É estimado que cerca de 80% do conteúdo disponível na internet seja de dados não estruturados.
Por outro lado, o formato facilmente reconhecido, analisado e processado por bancos são os estruturados. Esses são derivados das interações entre pessoas e máquinas, podendo ser uma mistura de texto e imagens. Formulários, operações transacionais e logs, informações oriundas do comportamento dos usuários na web, exemplificam esse tipo.
O uso de Big Data tem beneficiado setores como de seguros, varejo e crédito. Para eles, a tecnologia tem sido de extrema importância, pois ajuda as organizações em aspectos como:
Um instrumento capaz de aprimorar a experiência do consumidor convertendo dados em conhecimento é o Business Analytics. A ferramenta é veloz, flexível e de amplo alcance, com aplicação em diversos serviços, onde haja dados a serem analisados; e capaz de atender as mais diversas indústrias, cada vez mais cobradas pela governança de dados.
O Big Data pode ser visto em inúmeros contextos, auxiliando as empresas a lidarem com diversas atividades de negócios. Conheça a seguir alguns exemplos de aplicações bem-sucedidas.
Muitas empresas usam Big Data para coletar dados variados sobre um usuário e suas preferências, para gerar recomendações. Um ótimo exemplo é a Netflix que, com o auxílio da IA, realiza indicações de acordo com o perfil do usuário e os filmes e séries assistidos por ele ou semelhantes.
Com dados relevantes fornecidos pelo Big Data, uma vasta gama de possibilidades se abre para identificar padrões em dados que indicam ações fraudulentas. Uma delas é fazer a análise preditiva.
As previsões são geradas buscando entender o que pode ocorrer no futuro a partir de uma decisão tomada com dados. Estimar o risco de fraude em uma operação de crédito possibilita agir de forma preventiva para combater as ocorrências.
Toda empresa está voltada para promover a melhor experiência aos seus consumidores, a fim de obter melhores resultados. O Big Data permite que o maior número de dados do usuário para ofertar produtos e serviços mais personalizados, com agilidade e precisão.
Os dados são gerados de diversas fontes como mídias sociais, birôs de crédito, intenções de compras e comportamento na web.
A coleta também auxilia a ter um panorama geral de como tem sido a relação entre consumidor e empresa, através de históricos de compras e outras interações. O sistema poderá predizer as probabilidades de cancelamentos ou desistência de produtos, possibilitando que as organizações lidem com esses desafios com proatividade.
Cada vez mais, as seguradoras buscam aprimorar o desempenho operacional e tornar mais eficiente o score para precificação de seus produtos, com melhor segmentação de risco.
A Neurotech, em parceria com a Quod, criou uma solução avançada de Inteligência Artificial e Big Data para desenvolver um produto específico para esse desafio. Utilizando informações de comportamento financeiro de consumidores e dados da Neurolake, a ferramenta já ajudou uma grande seguradora, que reduziu de 20% a 30% nas despesas operacionais, o que resultou em mais de R$ 6 milhões em ganhos.
Outra solução desenvolvida pela Neurotech, baseada em Big Data, atua por meio de um modelo analítico. Ela discrimina as apólices com maior ou menor propensão de renovar o seguro através de um score que vai do 0 ao 100. Assim, possibilita a implementação de políticas específicas para cada cenário.
Ferramentas inovadoras estão sendo utilizadas com o intuito de reduzir as doenças diarreicas, enfermidade que registra 430 mil óbitos ao ano, sendo 88% desse total causado pelo saneamento inadequado, segundo a OMS. Através de tecnologias com Big Data, busca-se amenizar o déficit desses serviços, possibilitando a promoção de ações mais efetivas de proteção à vida.
Essas informações obtidas através de um levantamento da Neurotech, realizado mediante o cruzamento de dados públicos, possibilitou:
Segundo levantamento da IDC, de 2021 a 2024, a previsão é que sejam criadas mais informações do que nos últimos 30 anos somados.
Essa estimativa gera diversas desafios para as empresas, que terão de lidar com esses dados de forma rápida, por um custo acessível e de maneira efetiva. Por isso torna-se vital compreender e acessar dados que são realmente relevantes ao seu negócio.
Impulsionados pela transformação digital, o Big Data & Analytics são apontados como tecnologias que vão crescer acima de dois pontos percentuais no período de 2022 a 2025. A previsão de crescimento é cerca de 12% ao ano até 2025, gerando uma receita de R$ 94,6 bilhões, segundo relatório setorial de TI, divulgado pela Brasscom.
Essa crescente representa maiores investimentos e aperfeiçoamento na área, ou seja, mais vantagens às companhias que poderão usufruir de melhores tecnologias para otimizar seus produtos e serviços.