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Inteligência Preditiva x Inteligência Generativa na saúde: quais as diferenças e os benefícios

Entenda de quais formas a Inteligência Preditiva e a Inteligência Generativa estão transformando a rotina médica e potencializando a saúde dos pacientes.

 

A transformação digital já chegou em todos os setores imagináveis. Prova disso é que até mesmo áreas tidas como mais tradicionais estão passando por verdadeiras revoluções tecnológicas, se valendo da Inteligência Artificial, por exemplo, para otimizar atividades recorrentes.

Hoje, o nosso foco se volta para a saúde. Com a IA Generativa e a IA Preditiva, mais do que simplesmente modernizar instituições, é possível diagnosticar doenças mais precocemente, fornecer laudos precisos e otimizar de várias formas a rotina médica, e a jornada do paciente — tudo através da organização e da interpretação de dados massificados.

 

Se você tem interesse sobre o assunto, convidamos a continuar conosco para nos aprofundarmos juntos nos efeitos, impactos, aplicações e tendências da Inteligência Artificial quando utilizada em clínicas e hospitais, e para analisarmos o que o futuro reserva para o setor de saúde.

Boa leitura!

Inteligência Generativa x Inteligência Preditiva: definições e diferenças

Para começar, antes de adentrarmos às especificidades do setor, vamos definir rapidamente o que são esses sub-ramos da Inteligência Artificial, e como elas funcionam.

Inteligência Generativa: é um ramo da Inteligência Artificial que se concentra na criação de sistemas capazes de gerar novos dados, imagens, textos ou outros conteúdos originais. Em outras palavras, em vez de apenas responder a entradas específicas, como é bastante comum em muitos sistemas de IA convencionais, os modelos generativos têm a capacidade de produzir saídas independentes e mais criativas. 

Inteligência Preditiva: nesse caso, se trata de sistemas de IA projetados para fazer previsões ou estimativas de eventos futuros, com base em dados históricos e padrões anteriormente identificados. Na prática, ferramentas do tipo são capazes de analisar grandes conjuntos de informações para identificar correlações e tendências. Após, usam os resultados para fazer previsões sobre o que é provável que aconteça em um determinado cenário. 

Inteligência Preditiva na saúde: como é aplicada?

Aplicada na medicina, essa ferramenta serve para antecipar possíveis complicações, possibilitando que os profissionais do setor façam intervenções mais certeiras e pontuais. Dito de maneira mais simples, é a tecnologia salvando vidas.

Com ela, pode-se identificar ameaças, mapear grupos de risco e até mesmo determinar áreas com maior incidência de uma patologia, por exemplo. Além disso, custos de exames e internações são apontados com antecedência, bem como a ocupação de leitos. Além disso, permite criar cenários através do tratamento organizado de dados, em todo o ecossistema de saúde suplementar, estipulantes, beneficiários e operadoras. Assim, é possível antever riscos e possíveis fraudes nos momentos de subscrição, autorização etc.

No dia a dia do profissional da saúde, portanto, a Inteligência Preditiva vem otimizar a rotina de diferentes formas, tais quais:

  • Detecção de pacientes com problemas recorrentes;
  • Acompanhamento de doenças crônicas;
  • Avaliação da evolução das patologias;
  • Detecção de possíveis atividades fraudulentas;
  • Reembolsos falsos ou já realizados;
  • Leitura e análise de documentos através da LLM;
  • Realocação de serviços;
  • Controle de epidemias;
  • Criação de sistemas automáticos e inteligentes de alerta;
  • Melhora dos diagnósticos e tratamentos.

Isso tudo significa que os médicos podem adaptar os planos de tratamento com base nas características individuais de cada paciente, como histórico médico, genética, estilo de vida e até mesmo fatores ambientais. 

Um paciente com diabetes, por exemplo, tem a chance de se beneficiar de um plano personalizado que leva em consideração sua sensibilidade à insulina, hábitos alimentares e níveis de atividade física. Consequentemente, as ações tomadas para preservar a saúde do indivíduo são mais eficazes, e os efeitos colaterais e riscos são amenizados.

Desafios éticos e de privacidade: quais são?

Sem dúvidas, os benefícios da Inteligência Preditiva na medicina são inúmeros, no entanto, há importantes desafios éticos e de privacidade que precisam ser considerados também. 

Para começar, temos um dos principais dilemas éticos relacionados, que é o uso de dados sensíveis dos pacientes para fazer previsões sobre a sua saúde. Naturalmente, isso levanta preocupações em relação ao consentimento informado, confidencialidade e potencial discriminação com base nas informações coletadas. 

Além disso, a questão da responsabilidade surge quando as previsões baseadas em algoritmos resultam em decisões médicas que podem afetar a vida dos pacientes. Em termos de privacidade, a coleta e o compartilhamento de grandes volumes de dados podem aumentar o risco de violações de dados e ataques cibernéticos, expondo informações pessoais e confidenciais dos pacientes a terceiros não autorizados. 

Driblar esses obstáculos não é exatamente um mistério. Por meio de políticas e regulamentações robustas que protejam os direitos e a privacidade dos pacientes, é possível evitar problemas e mitigar riscos, ao mesmo tempo em que o avanço da análise preditiva na área da saúde é promovido.

Inteligência Generativa: uma tecnologia multifuncional para a medicina

Embora a IA Generativa tenha se popularizado como uma geradora de conteúdo, a sua contribuição para o setor da saúde vai muito além. Nas instituições da área, as suas aplicações são variadas.

 

1 – Geração de imagens médicas

Todos estão acostumados a ter exames de raio-x, por exemplo, examinados por profissionais específicos — como é o caso dos radiologistas. Com esse atributo, esses médicos podem praticar a interpretação de imagens, em uma tentativa de tornar a avaliação de pacientes reais mais precisa.

 

2 – Personalização de tratamentos

Essa vantagem vai ao encontro dos benefícios da IA Preditiva, uma vez que, aqui, ambas se complementam para que a população tenha acesso a tratamentos únicos, baseados em histórico médico, genética e até mesmo em respostas a intervenções anteriores. Consequentemente, as estratégias são mais eficazes e os efeitos colaterais menores.

 

3 – Precisão do diagnóstico médico

Seja na medicina, ou em qualquer outro setor, temos os erros humanos como um dos maiores inimigos da produtividade e da eficiência das atividades. Quando a IA Generativa faz a análise de tomografias e ressonâncias, tem o poder de identificar anomalias com mais precisão do que uma pessoa real o faria.

Esse ponto é de uma utilidade extrema, já que várias patologias — câncer, e doenças cardíacas e neurológicas — apresentam sinais muito sutis durante os estágios iniciais, que podem facilmente passar despercebido.

O que a Inteligência Artificial reserva para o futuro da saúde?

 

À medida que a Inteligência Artificial (IA) continua a evoluir, as suas aplicações na medicina prometem transformar radicalmente o futuro da saúde, como claramente pudemos perceber até aqui. 

Tanto a IA Generativa quanto a Preditiva oferecem oportunidades sem precedentes para melhorar o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças, se valendo da personalização destes, a fim de obter resultados mais ágeis, precisos e eficazes. 

A capacidade da IA Generativa de criar novas moléculas e compostos farmacêuticos, por exemplo, abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos mais poderosos e de efeitos certeiros, reduzindo significativamente os tempos de pesquisa e desenvolvimento. 

Por outro lado, temos a IA Preditiva, que permite uma abordagem mais proativa à saúde, capacitando os profissionais a identificar e intervir em condições médicas antes mesmo de se manifestarem clinicamente. 

Ambas as tecnologias têm o potencial de revolucionar a medicina de maneiras inimagináveis, oferecendo tratamentos mais precisos, prevenindo doenças antes de se tornarem sintomáticas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes em todo o mundo. 

No entanto, não se pode deixar de lado os desafios éticos, de privacidade e regulatórios que acompanham o uso da IA neste contexto. Afinal, essas inovações precisam ser implementadas de forma ética, transparente e segura. 

 

Quer ser parte dessa transformação?

 

A IA Generativa e a IA Preditiva podem ser partes da sua rotina médica. Como você pôde observar neste artigo, estamos tratando de soluções tecnológicas capazes de moldar o futuro do setor, revolucionando a forma como pacientes são tratados, reduzindo o impacto de doenças e avançando o desenvolvimento de remédios e terapias.

Caso queira conhecer melhor as ferramentas, sua implantação ou conversar sobre os efeitos positivos que elas podem trazer para o seu dia a dia, entre em contato conosco será um prazer ajudar!

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