BIG DATA INDC INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Índice Neurotech de demanda por crédito já é referência para o mercado

Como especialista em Tecnologia da Informação, a Neurotech tem criado soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data para ajudar as empresas a impulsionar sua área de crédito. O Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) surgiu como reflexo dessa experiência e já começa a se consolidar como importante referência para o mercado. O INDC mede o apetite do brasileiro por crédito.

De acordo o diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, Breno Costa, o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da financeira e se há ou não indícios de fraude. “Por isso, nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em concessão de crédito”, diz.

Ele explica, porém, que o cálculo é feito com base no comportamento das consultas ao Data Center da empresa. Considerando os três segmentos (bancos e financeiras, varejo e serviços), o indicador obteve alta de 13% em agosto em relação a julho.

Acumulado do ano

No acumulado do ano, o crescimento já é de 26%. O destaque ficou com o setor de serviços que, entre janeiro a agosto, liderou a demanda de crédito com um desempenho de 34% e teve um incremento de 37% entre julho e agosto. O setor de varejo também apresentou boa reação, atingindo crescimento de 40% no mês de agosto em relação a julho, segundo melhor desempenho do ano no setor, perdendo só para o mês de maio, quando registrou 71%. No acumulado do ano, entre janeiro e agosto, o varejo cresceu 19%.

 

Na avaliação de Costa, os sinais são bons. “Tudo indica uma reação da atividade econômica. Esse comportamento já havia sido detectado nos últimos quatro meses. Além do setor de serviços, o mês de agosto foi caracterizado pelo aumento na demanda em bancos e financeiras que no ano estão crescendo 27%”, observa.

No setor de varejo, o de vestuário mostrou a maior reação com um aumento de 76% na demanda em agosto na comparação com julho. “Os dados refletem as medidas de flexibilização do funcionamento do comércio e do Dia dos Pais, que impactaram positivamente no segmento. Não podemos deixar de citar, além das medidas da reabertura do comércio, a concessão de crédito online de muitas redes”, explica Costa.

Os supermercados, que entraram em franca recuperação em junho em relação a maio (27%), fecham agosto com crescimento de 13% na demanda por crédito. O setor vem se recuperando nos últimos quatro meses, porém ainda exibe um gap negativo na comparação com o início do ano (- 29% no acumulado de janeiro a agosto).

Os eletroeletrônicos, depois terem apresentado comportamento estável em julho (+2%), exibiram uma leve retração de -3% em agosto. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, a retração é de -4%.

Para Costa, os números demonstram que, embora em agosto a demanda por crédito possa ser considerada estável em relação a julho (18%), está sinalizando a retomada de crescimento econômico. “Estamos assistindo o quarto mês de alta de uma tendência que deve se prolongar pelos próximos meses. Os meses de maio a agosto representam a constatação de que a economia deve prosseguir mais otimista até o final do ano”, observa.

Acompanhe no blog da Neurotech a publicação mensal do INDC.