A demanda por crédito nos segmentos de varejo, bancos e serviços fechou dezembro com um volume 29% superior ao que havia registrado em janeiro de 2020. O resultado consolida a recuperação observada a partir do segundo semestre pelo Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), que mede o número de solicitações de financiamentos mensais nestes setores.
O principal responsável por esta inversão de tendência foi o setor de serviços que registrou índices sempre superiores a 34% de aumento a partir de agosto e encerrou o último mês do ano com um crescimento de 122% em relação a janeiro.
“Aproveitando o estímulo do auxílio emergencial, muitos consumidores decidiram solicitar financiamento para completar o valor necessário com o objetivo de reformar a casa, por exemplo, ou renegociar dívidas”, afirma o diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, Breno Costa.
Bancos e financeiras registraram um acréscimo de 16% em relação a janeiro, enquanto o varejo teve um crescimento de 44% na mesma base de comparação.
Na base mensal crescimento é de 4%
Na medição direta entre o volume de dezembro em relação a novembro a variação positiva foi de 4%. Já na observação sobre o número de pedidos feitos nas duas semanas anteriores ao Natal de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma retração de -4%.
No que se refere aos pedidos de empréstimos feitos no varejo, os destaques ficaram com as lojas de departamento e o setor de vestuário. As lojas tiveram o maior crescimento na observação de curto prazo, com uma alta de 71% entre dezembro e novembro. Já os estabelecimentos especializados em roupas e acessórios cravaram um aumento de 170% entre as propostas feitas no intervalo de janeiro a dezembro.
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