
Por Erika Fuga, Head de Saúde da Neurotech
A judicialização na saúde tem crescido de forma acelerada e se tornou um dos maiores desafios para operadoras, profissionais e beneficiários.
Com mais de 156 mil novos processos abertos apenas no primeiro semestre de 2025, segundo dados do Conselho Nacional da Justiça, fica evidente que o sistema precisa de soluções mais inteligentes e preventivas.
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A busca por tratamentos não previstos no rol da Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS), medicamentos off-label e disputas contratuais são apenas alguns dos fatores que impulsionam esse fenômeno. O resultado? Insegurança jurídica, aumento de custos e sobrecarga no sistema de saúde suplementar.
Operadoras enfrentam o dilema de equilibrar sustentabilidade financeira com a oferta de tratamentos baseados em evidências científicas. E quando o caminho escolhido é a judicialização a qualquer custo, esse equilíbrio se rompe.
Para se aprofundar ainda mais, assista ao nosso Neurocast sobre os desafios e as inovações na saúde suplementar:
É nesse cenário que a tecnologia, especialmente a Inteligência Artificial (IA), ganha protagonismo. Ferramentas de IA estão sendo usadas para:
Essa abordagem preditiva permite que operadoras se antecipem aos conflitos, reduzam custos e melhorem a experiência do beneficiário com um atendimento mais ágil e assertivo.
Uma das inovações mais promissoras é o uso de IA generativa na construção de subsídios processuais.
Ao analisar decisões anteriores e dados históricos, a tecnologia pode sugerir estratégias jurídicas mais eficazes, otimizando etapas e prazos.
Além disso, a capacidade de prever a propensão de litígios permite uma gestão de riscos mais eficiente, priorizando casos sensíveis e aumentando as chances de resolução administrativa.
A judicialização na saúde não é apenas um problema jurídico, mas também um reflexo da falta de planejamento e integração entre os diferentes atores do sistema de saúde.
A boa notícia é que a tecnologia oferece uma rota de transformação: mais transparência, mais eficiência e menos litígios.
Quem investe em inteligência de dados sai na frente. E mais do que isso: contribui para um sistema de saúde mais justo, resiliente e sustentável.
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