Em junho de 2025, a demanda por crédito no Brasil apresentou crescimento de 1,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Além disso, o aumento em relação ao mês de maio foi de aproximadamente 2%. Esses dados são do Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), que monitora mensalmente os pedidos de financiamento nos setores financeiro e varejista. Veja aqui a matéria que saiu no portal Isto É Dinheiro
Entre os segmentos avaliados, o setor financeiro apresentou a melhor performance do ano. Com um crescimento expressivo de 40% em relação a junho de 2024, esse segmento foi o principal motor da recuperação da demanda por crédito no país.
Enquanto isso, o varejo também registrou desempenho positivo, com um aumento de 8% nas solicitações de crédito. Esse comportamento indica que, mesmo em um cenário ainda instável, há sinais consistentes de retomada em diferentes áreas da economia.
De acordo com Natália Heimann, líder da Business Unit de Dados & Analytics para Crédito da Neurotech, o cenário para o segundo semestre tende a ser ainda mais promissor. A desaceleração da taxa básica de juros (Selic) entre maio e junho é um dos principais fatores que reforçam essa perspectiva.
“A expectativa é de que o ciclo de alta da Selic tenha se encerrado. Além disso, medidas em discussão, como a possível revogação da ‘taxa das blusinhas’, podem contribuir significativamente para o fortalecimento do consumo e, consequentemente, para a expansão do crédito nos próximos meses”, afirma Heimann.
Portanto, o setor financeiro deve continuar sendo beneficiado por esse ambiente mais favorável à concessão de crédito.
Ao analisar a performance por porte de empresa, percebe-se que as médias empresas, com faturamento anual de até R$ 300 milhões, se destacaram. Em comparação com junho de 2024, o crescimento foi de quase 10%. Mais impressionante ainda, na comparação com maio de 2025, esse grupo registrou um salto de 46%.
Por outro lado, as pequenas empresas (até R$ 4,8 milhões de faturamento) também tiveram um desempenho relevante, crescendo 9,6% em termos anuais. No entanto, nem todos os grupos apresentaram evolução positiva. As microempresas (faturamento até R$ 360 mil) recuaram 10%, enquanto as grandes empresas (acima de R$ 300 milhões) sofreram uma leve queda de 0,6%.
Essa segmentação mostra que o crescimento da demanda está mais concentrado em empresas de médio e pequeno porte, que parecem estar aproveitando melhor as condições de crédito atuais.
O Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) mede a intenção de contratação de crédito por parte dos brasileiros. Embora nem todas as solicitações resultem em concessões efetivas, o índice oferece uma leitura precisa sobre o comportamento do mercado. Veja as análises dos meses anteriores!
A metodologia considera diversos fatores, como o perfil do solicitante, o apetite ao risco das instituições financeiras e sinais de possíveis fraudes.
A Neurotech é uma empresa da B3 especializada em soluções de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data. Com mais de duas décadas de atuação e mais de 1.000 soluções implantadas, a empresa transforma dados em decisões inteligentes para segmentos como crédito, varejo, seguros, saúde e telecom.
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